domingo, 24 de fevereiro de 2008

Desprezo ao meio dia


Sempre me chamavam de feio.

Sempre me humilhavam e cortavam minhas asas.

Sempre me agrediam até um valeiro imundo.

Sempre me matavam com suas risadas.

Sempre tive amigos hipócritas.

O lúbrico método da ação mórbida.

Aumentava a ignorância desses seres.

Gostaria de saber como me tornar o máximo pequenino e imperceptível possível,

não quero confronto, quero um ponto. Basta. Não é bem assim.


Hoje enfim,

Suas vozes me atormentam.

Deveria tê-los amados, assim.

Minha cabeça freqüentam.


Porque, quem sabe estariam vivos,

Quem sabe eu estaria vivo. Hoje eu vejo o poder do amor.

Me sinto culpado por toda dor.

Adorei vê-los na agonia da extenuação, pena não posso dar a mão.

Aos únicos amigos que tive do coração.

Autor: Sérgio Farias

Um comentário:

Veri disse...

Em primeiro lugar quero agradecer a visita e os elogios!
Vc tbm escreve mto bem querido.. tem sequência no que conta. Continue libertanto sua mente e deixe as palavras correrem pelos seus dedos..

Quanto ao texto abaixo...
Achei muito triste e por isso mto bunito.. essa parte em especial me tocou: "Vejo um religioso
No fundo do poço
Com fé já vencida..!!!" Te confesso que morro de medo de ser esse religioso ai.. medo esse que naum sei pq cisma em atormentar meu coração.

Bjus**